Olá, tudo bem? Meu nome é Felipe Iszlaji e sou o fundador do Dicionário Criativo, do Blog Criativo e co-criador do Startupper.

O Blog Criativo foi criado para ajudar pessoas criativas a viverem exclusivamente de suas criações. Se você já se perguntou:

  • É possível ganhar dinheiro com as minhas ideias e textos?
  • Como liberar meu tempo para criar e escrever em paz?
  • Como fazer uma campanha de Financiamento Coletivo para ideias criativas?
  • Como escrever mais e melhor?

Então você está no lugar certo!

Explore as páginas do blog para descobrir, por exemplo:


Como o Blog Criativo pode te ajudar?

Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução. – Machado de Assis

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Matéria da Carta Capital sobre o Dicionário Criativo

Eu criei o Dicionário Criativo primeiro como um projeto pessoal e depois descobri que ele poderia ajudar milhares de outros escritores e criativos.

Na época, eu trabalhava como redator publicitário de uma agência e gostava de escrever contos e letras de música nas horas vagas.

O momento “eureca” para criar o Dicionário Criativo veio do choque entre esses dois mundos, publicidade e literatura.

Para cada nova campanha na agência, eu me via com pilhas de dicionários e obras de referência em cima da mesa e várias abas do navegador abertas simultaneamente… brainstormiando.

E pensava: “Deve existir uma forma inteligente de reunir tudo isso num lugar só”.

Um dia, meu amigo e parceiro de composições contou pelo telefone sobre uma entrevista do Chico Buarque em que ele dizia ter um livro de cabeceira chamado Dicionário Analógico da Língua Portuguesa.

E por um bom tempo aquele livro me ajudou no acabamento de romances e letras de canções, sem falar das horas em que eu o folheava à toa; o amor aos dicionários, para o sérvio Milorad Pavic, autor de romances-enciclopédias, é um traço infantil no caráter de um homem adulto. – Chico Buarque

O Dicionário Analógico é um tipo de dicionário que organiza milhares de palavras e frases em 1000 campos semânticos (EXISTÊNCIA, AMOR, GRATIDÃO etc.). Ou seja, ao invés de irmos da palavra para o conceito, vamos do conceito para a palavra. O que em linguística chamamos de percurso onomasiológico.

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Dicionário Analógico da Língua Portuguesa

Comprei o único exemplar que encontrei do Dicionário Analógico da Língua Portuguesa, uma rara edição de 1978, depois de 3 meses de buscas na Estante Virtual, por 290 reais das mãos de um alfarrabista no centro de SP. (Um ano depois o Dicionário Analógico viria a ser reeditado pela editora Lexikon, com quem tive o prazer de trabalhar, e voltou ao mercado, revisto e atualizado, por 80 reais).

Com ele em mãos, descobri a estrutura conceitual que eu precisava para criar o Dicionário Criativo.

Hoje o Dicionário Criativo recebe mais de 300 mil visitas por mês e responde a mais de meio milhão de pesquisas por

  • significados
  • sinônimos
  • palavras relacionadas
  • expressões
  • citações
  • rimas

Tudo conectado por uma gigantesca rede semântica que desenvolvi durante o meu doutorado em linguística computacional.

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Rede semântica difusa

Agora, eu quero ajudar essas mesmas pessoas (escritores e criativos) a viverem exclusivamente de sua criatividade.

Quero que possam escrever o livro que é sempre um projeto adiado, ano após ano. Ou ajudar aqueles que querem se tornar um empreendedor digital, ter o seu próprio blog e manter um canal de comunicação direto com seus leitores.

Se você é uma dessas pessoas e quer aprender a viver dos seus textos, inscreva-se na nossa lista de e-mails para receber as atualizações do Blog Criativo.



Veja o que vem por aí:

  • Como começar a escrever um livro
  • INFOGRÁFICO | Defina o seu gênero literário
  • Defina sua estrutura narrativa: saiba como criar histórias fortes e bem-sucedidas
  • INFOGRÁFICO | A Jornada do Herói
  • Como criar personagens incríveis para o seu livro
  • Como escrever uma letra de música | com exemplos

Enfim, vamos falar sobre como escrever bem, e cada dia melhor, vários tipos de textos, desde um post de blog até um romance de sucesso (?).

Além de dicas e ferramentas práticas, vamos indicar os melhores livros sobre escrita criativa, economia criativa e criatividade:

  • De onde vêm as boas ideias, de Steven Johnson
  • Guia de escrita, de Steven Pinker
  • A Jornada do Escritor, de Christopher Vogler
  • Para Ler Como Um Escritor, de Francine Prose

Se você é pessoa criativa, você deve estar criando e não trabalhando em qualquer outra coisa para pagar as contas.

Eu sei que não é fácil. Na verdade, eu sou bastante crítico desse discurso do “vai lá e faz” “só depende de você” “é só querer”. Algumas pessoas nascem com o privilégio de comprar o tempo que precisam para se tornarem aquilo que elas têm o potencial de ser. Outras não.

Mas às vezes não percebemos que o tempo e energia física e psíquica despendidos para “sobreviver” são o mesmo tempo e energia física e psíquica necessários para criar o estilo de vida que você deseja.

E continuamos fazendo o que todo mundo faz porque ninguém nos mostrou que é possível fazer diferente.

Quem não nasceu com o privilégio de financiar o próprio tempo para seu desenvolvimento pessoal e criativo, precisa hackear o sistema para liberar esse tempo.

Para isso, você precisa das informações, dicas e ferramentas certas. E de um modelo mental que te leve a ser mais produtor do que consumidor.

  • Consumir menos produtos e investir seu dinheiro em cursos, livros e outras formas desenvolvimento pessoal, ou mesmo juntar esse dinheiro para comprar 3 ou 6 meses de liberdade criativa.
  • Consumir menos facebook, instagram e notícias em geral e investir esse tempo em leituras e aprendizados.
  • Em último caso, sacrificar momentos com amigos e família para produzir aquela ideia que está mofando na sua cabeça ou gaveta. E que pode ser a chave para a sua liberdade.

E é para te ajudar nisso que o Dicionário Criativo agora tem um blog, o Blog Criativo.


Um pouco sobre mim

O especialista é um homem que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, e por fim acaba sabendo tudo sobre nada. – Bernard Shaw

Eu sou o filho do meio de três filhos de uma família de classe média baixa. Acho que é esse o nome para as famílias que conseguiram colocar os filhos em uma escola particular por não mais que 4 anos consecutivos e que tinham um Fiat 147 na garagem.

Tive certo tempo livre até os 14 anos, quando comecei a trabalhar como estagiário na editora Melhoramentos. Ao lado do carrinho de rolemã, partidas de futebol e de taco, brincadeiras de pega-pega e as primeiras paixões, desenvolvi o gosto pelos livros, dicionários e enciclopédias.

Meu ídolo era Leonardo da Vinci, um homem de muitos braços e pernas. Pintor, escultor, arquiteto, poeta, músico, cientista, inventor, matemático e engenheiro.

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Vinci, Itália

Eu nunca fui um especialista. O artista, o acadêmico e o empreendedor em mim têm a mesma origem, a curiosidade.

Já fui premiado em concursos de poesia, contos, roteiro, letras de música, desenho de humor, fotografia, artes pláticas, curta-metragens e empreendedorismo. Quase sempre em segundo ou terceiro lugar. Algumas vezes em primeiro.

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Vencedor do Prêmio Santander de Empreendedorismo 2011 com o projeto do Dicionário Criativo

A curiosidade nunca permitiu que eu me especializasse em nada.

Para a academia eu era o empreendedor, para o mercado eu era o acadêmico e para os amigos artistas eu era um pouco de cada e um pouco artista, mas não o artista “puro”. Essa sensação de patinho feio só passou quando fui selecionado para o programa Empreendedores Criativos.

Lá eu conheci pessoas incríveis. Pessoas em quem a arte, a pesquisa acadêmica e o empreendedorismo se encontram com naturalidade.

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Primeira turma do Empreendedores Criativos

Foi também onde conheci a querida amiga Rafa Cappai, que hoje espalha aos quatro cantos as ideias de múltiplos talentos, multipotencialidades e encoraja pessoas como eu (e talvez você) a serem um canivete suiço criativo.

Se você é um criativo, você deve estar criando ou estará infeliz.

Eu trabalhei no Google em três projetos diferentes. Durante o tempo que estive lá, o Google foi considerada a melhor empresa para se trabalhar.

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Escritório do Google em São Paulo

E mesmo assim, depois de um tempo, eu não estava feliz. Porque por mais legal que seja trabalhar no Google, eu não estava trabalhando em um projeto meu ou um projeto com propósito social ou criativo.

Eu não estava criando.

Eu aprendi e me diverti muito no Google. Assim como aprendi muito na editora Melhoramentos, na agência de publicidade, nos projetos para a Lexikon, para o Museu da Língua Portuguesa e tantos outros projetos e empresas em que trabalhei.

Eu tenho o privilégio ou a sina de nunca ter sido obrigado a trabalhar por mais de 3 meses em algo que eu não gostasse ou onde eu não estivesse mais aprendendo algo novo.

Mas meus momentos mais felizes mesmo foram trabalhando com a equipe do Dicionário Criativo para criar algo do zero, uma ideia que nasceu na minha cabeça.

Ou quando trabalhei com a equipe do Primeiro Livro para ensinar Língua Portuguesa para jovens e crianças (muitas vezes de baixa renda) fazendo eles escreverem seu primeiro livro. Uma startup que tem um propósito social incrível e onde, de novo, eu pude colaborar desde os primeiros esboços, com os meus múltiplos talentos e ideias.

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Noite de autógrafos Primeiro Livro

Ou ainda quando eu criei o Startupper junto com meu grande amigo, gêmeos ascendente em gêmeos (como eu), Davi Rodrigues.

Se você é uma pessoa criativa, é sua obrigação colocar suas ideias no mundo.

O mundo precisa do que está na sua cabeça, mais do que você imagina.